segunda-feira, 22 de abril de 2013

É assim...

Por entre a fresta da porta de vidro o vento passa. Junto ao frescor, o zunido. É como se o ar ganhasse voz, entrecortada pelo barulho ritmado do relógio...tic-tac, tic-tac, tic-tac...o resto, silêncio.
O dia não veio, mas a noite se foi, perdida em algum ponto da escuridão. Quem sabe pra onde?!
O tempo rasgado, qual folhinha velha atrás da porta. Dia após dia, um dia a menos. Tempo marcado em páginas rabiscadas, viradas sem terem sido escritas, ou foram e nós que não conseguimos decifrá-las...
O vento parou, já não fala mais. O tempo, ah, tic-tac, tic-tac, tic...