segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Um brinde...

Escandalosa, excêntrica, misteriosa sim. Confusa, perturbadora, simplista, simplória atė...tímida, por vezes. Aberta, acolhedora, dinâmica.
Assustadora...competitiva, extremamente competitiva!
Beleza difusa, tentadora. Um cheiro concreto. Línguas que umedecem a alma, que nos levam para longe, sem sair do lugar.
Desejada...odiada.
Mundana!
Temporal...o ser se esvai na plenitude do estar. Hoje, não amanhã.
Intempestiva, complacente, desafiadora, sempre.
Perspectivas muitas, depende do olhar com que se olha.
Já fui casado com ela...há três anos sou só um amante...minha São Paulo!!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Um capítulo qualquer de nós...

Passei o olho pela prateleira. Interesses muitos. Estendi a mão em direção ao desconhecido, mas o olhar me traiu e pousou sobre um livro lido há muito tempo.
Guardava dele boas lembranças...uma história de reencontro com o que havia sido e de descobertas do que ainda estava por vir. “O último ano de Ricardo Reis”, escrito por José Saramago, conta a viagem de regresso de um dos heterônimos de Fernando Pessoa à terra natal.
Deixei o livro assentar em minhas mãos, passei os dedos com suavidade pelas páginas, senti o cheiro forte de algo esquecido no tempo. Coloquei a alma em paz e mergulhei eu também numa espécie de regresso.
Se fizéssemos assim com a vida, se nos permitíssemos folhear novamente nossas páginas escritas, descobriríamos, sem dúvida alguma, que a releitura não é reviver o passado, o velho, mas sim descortinar um novo olhar sobre nós mesmos, sobre a tarefa, acima de tudo prazerosa, de escrever nossa história...hoje, amanhã, depois de amanhã...

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Lá vou eu...

Canto de alma, aconchego. Não é lugar qualquer, que está pronto, não. É construção, dia a dia, dia todo, todo dia.
É troca. A singularidade é tão somente princípio. Não meio, tão pouco fim. Somos conjunto de três.
Espaço que vai sendo preenchido e envolve. Canto que me encanta, que me faz inteiro, que me deixa seguro para ir e voltar de canto qualquer pelos cantos do mundo.
Canto meu que me permite enamorar outros tantos cantos com a certeza de que apenas um é, verdadeiramente, meu lugar...