A mediocridade contamina, ferida aberta, aberta fica. Cicatriz na alma, fugidia...brincamos com ela como num jogo de pique-esconde. Sabemos que ela está alí, mas desvíamos o olhar daquele canto qualquer, numa tentativa de manter a sensatez e, verdade, insensatos nos tornamos. Nos desequilibramos na corda da vida agarrados a falsa promessa de uma rede protetora.
Bobagem!! A mediocridade tem dentes afiados, rói, corrói, consome...prato feito goela adentro. Copo d'água nos ajuda engolir, sabor amargo na boca. Sem pedir licença a mediocridade regurgita.
Nojo? Não nos é permitido.
Resta limpar.
O cheiro? Ah, o cheiro lá está a lembrar que a mediocridade fede...