sábado, 8 de junho de 2013

Uma senhora...

Sozinha, passos vagarosos, blazer com aparência desgastada...o olhar se dirigia lentamente para cada ponto, como a se acostumar com a visão, deixando o corpo descansar enquanto o espírito se embevecia com a beleza ao redor.
Na beira do rio Danúbio  tirou do bolso esquerdo do casaco um smartphone. Apontou-o em direção ao parlamento de Budapeste e clicou. 
Ajeitou o óculos pendurado no pescoço, conferiu a foto e partiu...do mesmo jeito que chegou, lentamente, com o casaco velho caído sobre o ombro e o smartphone na mão.
A senhora sem nome poderia bem ser um retrato dessa cidade, onde o velho e o novo estão conectados...

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