domingo, 23 de setembro de 2012

Não desista de mim...

Já se passaram trinta e três anos. Seria exagero dizer que todos os dias penso naquele dia. Não, não penso. O tempo tem dessas coisas...
Saudade que nos abraça, que aconchega, que conforta. Saudade do que foi, e principalmente do que não se fez presente. Dói sim, como dói!
Quando nos separamos ela segurava minha mão, como há dizer um para o outro "não desista de mim".
Lenta, lentamente a força foi se esvaindo. Ela se foi...
Vez por outra sinto o toque das suas mãos. Ontem, elas rodearam meu pescoço, o rosto colado ao meu, e dei-lhe um beijo. Baixinho sussurrei: feliz aniversário mãe...

2 comentários:

  1. Felipe Rébuli Procópio23 de setembro de 2012 às 03:27

    O amor é assim: forte, eterno. Afaga, conforta. Podem até nos separar, mas ele - o amor - existirá, persistirá e resistirá. O amor de mãe, então... a esse amor é tão grande, intenso, simples e humilde que é capaz de cair para que permaneçamos de pé.

    Parabéns pelo post. Simplesmente, lindo!

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  2. Lindo, forte, emocionante, puro e verdadeiro. Tudo isso junto foi o que senti ao ler. Parabéns!

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