Apago a luz, deito, recosto a cabeça no travesseiro, mas ela insiste em não descansar. Dezenas de pensamentos, a maioria improdutivos é verdade...permita-me ser generoso comigo nesse momento.
A cabeça tem vida, segue os próprios caminhos, nem sempre em paz com o corpo. Obriga-o a revirar de um lado para outro noite a dentro. É uma luta sim, daquelas vividas por Santiago, o personagem de Hemingway.
Penso no mar. Não nos seus mistérios, não na grandiosidade, não na violência. Vislumbro a marola a beira da praia, em movimentos constantes, ainda que disformes. A marola que forma desenhos para no segundo seguinte apagá-los, me leva para as profundezas.
Durmo!!
Ao acordar espio por entre as janelas...ele está lá. O mar me trouxe de volta e sigo em frente. O poeta já dizia:” minha jangada vai sair pro mar...meu bem querer...”
Bonito texto! Paro e penso na VIDA!
ResponderExcluir"...Se Deus quiser
ResponderExcluirQuando eu voltar do mar
Um peixe bom eu vou trazer
Meus companheiros também vão voltar
E a Deus do céu vamos agradecer..."
Saudade, Alê! Beijoss
Ju
Viajo nas suas palavras...fui até o mar e voltei. E a VIDA continua! Um bjo
ResponderExcluirTão confortante ler um texto seu!!! Sinto que quando o saboreio, como se estivesse a mergulhar num paraíso de leituras magnificas... Estou a morrer aos pedaços de saudades suas meu Rey... Espero que o Milagre da vida trate logo de unir os nossos destinos... Eu adoro vc Alé
ResponderExcluirBruno Constantino
Luanda-Angola