sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Amigo traído é sempre o último a saber...

Imagino como deve estar se sentindo o delegado José Alberto Mesquita, responsável pelo caso da explosão da casa de fogos de artifício em Santo André, na semana passada. Ao apresentar o proprietário do estabelecimento para a imprensa, em entrevista coletiva, chamou Sandro Castelani de "nosso" amigo. Ora, o amigo não contou que mantinha em um depósito nos fundos da oficina do cunhado 1,5 tonelada de fogos. A polícia só descobriu ontem, por meio de uma denúncia anônima.
E agora? E como ficam alguns colegas da imprensa que, mesmo antes das investigações, já embarcaram na versão amistosa do delegado?
Já disse, no post "Amigo, de quem?", que não acho que devemos julgar a priori, mas desconfiar das versões apresentadas é mais que um direito do jornalista, é um dever.
Não temos inimigos, nem tão pouco amigos...

Um comentário:

  1. amigos...............quais serão ?????
    Existe o amigo secreto, aquele que adora, admira e tem orgulho e o outro nem sabe,bloqueia!!!!!

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