terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Um telefonema

- Estou perdida...não sei o que fazer.
Palavras entrecortadas por um choro abafado. Desespero escancaro, escondido em pequenos momentos de silêncio.
Dia a dia de idas e vindas de hospitais. A febre não baixa. A última crise provocou uma parada respiratória.
O motivo os médicos não sabem, não descobriram ainda...e ainda, em casos assim, é muito tempo, tempo que não se tem.
A essa hora ela está em uma ambulância transferindo a filha de uma cidade para outra.
A agonia de uma mãe, colega de trabalho, ecoa ao telefone...espero notícias...

4 comentários:

  1. Ainda não sou pai, mas consigo sentir a angústia dessa mãe! Que a filha dela se recupere logo!

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  2. Olá Bruno,
    obrigado pela força!
    Gde abraço

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  3. É engraçado como isso tem um sentido diferente quando se tem filho. Não dá pra explicar o porquê, mas toca diferente. A angústia é maior, dá vontade de entrar junto no hospital, mesmo com uma cidade de distância. Sorte que não foi desta vez. Sorte que Deus não quis. Concorda? Que outra explicação pra isso? Um desafio... ainda bem que tudo acabou bem, mesmo que a lembrança traga lágrimas de contenção impossível. É o Paquequer que leva Peri, o mais forte, mas impotente ante a força de Deus... forte Ele, não? Abraço!

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  4. Esperamos por notícias, torcemos pelo melhor, pensamos como é doloroso e angustiante passar por uma situação como essa! A voz embargada, o choro enclausurado em um breve e doloroso pedido de ajuda. O apelo por socorro ecoou de longe e, felizmente, agora tudo caminha como deve ser... como deveria ter sido desde o início. Atendimento digno, rápido. Preservação da vida e respeito ao ser humano! Vai tudo acabar bem... Ou melhor, enfim, terminou tudo bem...

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