A terça já se foi...que venha a quarta-feira. Madrugada ainda...ainda não jantei, ainda não veio o sono, não desliguei ainda. Pelo contrário, despertei!
Acabara de navegar por um blog (http://www.umacasaoutravida.wordpress.com/) de um trabalho de conclusão de curso. Me senti incomodado.
Dois meninos, três meninas. Classe média, famílias estruturadas, até onde eu sei...cursam o último ano de jornalismo.
Estão descobrindo agora que lá fora há um mundo muito maior que o mundo deles. Cruel, inóspito, duro, por tantas vezes sem perspectiva. Dói, como dói...
Não há mais segurança, não há mais certezas absolutas. A dúvida é a nova companheira. Quem sempre discorreu sobre tão diversos assuntos com a petulância da juventude, aprende a ouvir.
Novos sentimentos vão sendo forjados. A repulsa, a empatia, o desejo de fazer algo. A realidade vicia-nos...queremos mais, sempre mais!
Por alguns instantes nos sentimos culpados. Bebemos desse elixir, mas não nos parece correto. A sensaçao não nos impulsiona à ação...ressaca!
É hora de vomitar, por para fora aquilo que engolimos. Conte-nos as histórias, cada gole, cada trago...e brindemos!
Ainda é quarta-feira, ainda há um longo caminho a percorrer, ainda é tempo de fazer jornalismo de qualidade...
Por para fora. Por para fora tudo que vimos e ouvimos. Por pra fora não só nas lágrimas que correm quando um menino de quatro anos te agarra as pernas e pede pra que você o leve embora. O leve embora daquela realidade. O leve da sua própria realidade. Eu não o trouxe comigo, mas vou contar sua história. Porque ainda acredito que posso ajudar a mudá-la.
ResponderExcluirObrigada pela força Alê.
Beijos,
Grazi.
É incrivel como durante nossas vidas temos tantos desencontros, desejos, esperança, tristeza....todos os sentimentos florando e nenhuma resposta. Ou melhor, quando conseguimos descobrir alguma respostas, mudam-se as perguntas !!!!!!
ResponderExcluirAlê...viver essa experiencia esta permitindo que eu me apaixone cada vez mais pelo jornalismo. Como vc sempre diz...ha sim forma de fazer bom jornalismo. Queremos isso, queremos percorrer esse longo caminho.
ResponderExcluirBjos Camis
(obs. desculpe a falta de assentos... teclado Americano rsrs)
VER DE PERTO é muito diferente de apenas ouvir falar, ler ou assistir...sentir um pouco do que eles vivem faz mudar realmente MUITO da percepção de pobreza, da importância de uma casa estruturada. Tomara que os que assistam o nosso produto final tenham uma visão um pouco diferenciada do que costuma acontecer...
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